Se você já viajou para fora do país, provavelmente se deparou com tomadas diferentes e não conseguiu ligar os seus aparelhos, porque o padrão era diferente do que costuma usar.
Existem pelo menos 14 deles, identificados por letras de A a N, segundo a Comissão Eletrotécnica Internacional (International Electrotechnical Commission).
Achou confuso? Isso já dá uma ideia de como é complicado o debate em torno de padronização das tomadas.
Por que tantos tipos?
O assunto vem sendo tratado pela IEC, instituição fundada em 1906 para desenvolver uma plataforma comum na qual pesquisadores e inventores pudessem desenvolver novas tecnologias. O grupo tenta padronizar plugues e tomadas há décadas.
Nos anos 1970, a importação e exportação se transformou em algo comum, mas já nessa época era muito difícil dar um jeito na confusão que se havia instalado. Cada país foi criando a sua própria solução, pouco a pouco.
Alguns países deram muita ênfase à proteção dos seus mercados. O primeiro padrão internacional para tomadas foi criado no fim dos anos 1960, mas até hoje só foi adotado por dois países: Brasil e África do Sul.
A tomada brasileira foi criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sendo mais segura, por reduzir a chance de choques elétricos.
Fonte: LABELO PUCRS